domingo, 23 de outubro de 2011

O amor de Deus me constrange


Não posso olhar para o amor de Deus do mesmo jeito que eu ou qualquer outro ser humano ame.
Digo isso porque cada um de nós somos tendenciosos a amar aqueles que são bons pra gente ou àqueles de que temos necessidade. Claro que há um amor mais livre de condicionamentos como, por exemplo, o que existe entre um pai e filho. É um amor enraizado no coração de tal modo que mesmo sem merecer, o pai ama o filho. De quando em quando o pai dá uns puxões de orelha no filho e diz uns “nãos” pensando no seu bem, porém outras vezes movido pelo seu mau comportamento.

Deus certamente faz desse mesmo modo, porém se compararmos os “puxões de orelha” e os “nãos” que levamos do nosso pai na terra e de Deus, com certeza de Deus temos muito menos censura.
Não dá pra avaliar o amor de Deus como o amor terreno de qualquer pai que exista, pois o amor de Deus permanece imutável, bondoso e generoso de modo igualmente intenso independendo de qualquer coisa que eu ou você façamos! É um amor que não merecemos e não fazemos, por mais que tentemos, por merecer. Qualquer esforço continua sendo menor que a intensidade do amor de Deus.

Digo tudo isso para que brote no meu e no seu coração cada dia mais sentimentos de reconhecimento e louvor desse amor incondicional.

No dia que isso desaparecer do nosso coração, passaremos a viver na soberba e no orgulho de sermos amados pelo que fazemos e não pelo que somos.

É isso que tenho vivido e aqui partilho com você.

Deus lhe abençoe.

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