Não posso olhar para o amor de Deus do mesmo jeito que eu ou
qualquer outro ser humano ame.
Digo isso porque cada um de nós somos tendenciosos a amar
aqueles que são bons pra gente ou àqueles de que temos necessidade. Claro que
há um amor mais livre de condicionamentos como, por exemplo, o que existe entre
um pai e filho. É um amor enraizado no coração de tal modo que mesmo sem
merecer, o pai ama o filho. De quando em quando o pai dá uns puxões de orelha
no filho e diz uns “nãos” pensando no seu bem, porém outras vezes movido pelo
seu mau comportamento.
Deus certamente faz desse mesmo modo, porém se compararmos
os “puxões de orelha” e os “nãos” que levamos do nosso pai na terra e de Deus,
com certeza de Deus temos muito menos censura.
Não dá pra avaliar o amor de Deus como o amor terreno de
qualquer pai que exista, pois o amor de Deus permanece imutável, bondoso e
generoso de modo igualmente intenso independendo de qualquer coisa que eu ou
você façamos! É um amor que não merecemos e não fazemos, por mais que tentemos,
por merecer. Qualquer esforço continua sendo menor que a intensidade do amor de
Deus.
Digo tudo isso para que brote no meu e no seu coração cada
dia mais sentimentos de reconhecimento e louvor desse amor incondicional.
No dia que isso desaparecer do nosso coração, passaremos a
viver na soberba e no orgulho de sermos amados pelo que fazemos e não pelo que
somos.
É isso que tenho vivido e aqui partilho com você.
Deus lhe abençoe.
Fonte: Amor e Adoração
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