Pelo batismo trazemos como membros da Igreja, o anseio de viver o
que Deus ao nos criar sonha para cada um de nós, ou seja, a santidade, esta se
expressa na vocação fundamental a qual somos chamados a viver. Diante disso,
como meios para alcançarmos essa santidade, Deus nos dá de presente as vocações
especificas seja ela leiga, religiosa ou presbiteral.
Assim,
a vocação leiga (aquela que pode ser respondida por homens e mulheres,
solteiros, casados, viúvos e consagrados) diz repeito àqueles fiéis que não são
ministros ordenados. É impossível falar sobre a vocação leiga sem,
primeiramente falar de vivência em comunidade, já que ao sermos chamados a
compor uma comunidade, também somos convocados a estar com o outro a serviço de
Deus, certos de que viver a vocação leiga é uma graça. Neste sentido, se
pensarmos os espaços que os leigos ocupam na Igreja (pastorais e ministérios
não ordenados) com toda ousadia diria eu que é um “pretexto” de Deus para nos
ver mais perto Dele, e juntos alcançarmos a santidade.
Desse modo, pela riqueza da vocação
laical (leiga) percebe-se que ela se estende para além das ações realizadas na
Igreja, uma vez que buscamos vive-la também em meio ao mundo, seja no trabalho,
nas escolas, nas faculdades, os lugares que Deus nos chama a estar, pois pela
vocação leiga “a Igreja se faz presente no mundo”. Somos chamados a mostrar ao
mundo o porquê ser Igreja, o porquê ser católico, como dizia João Paulo II
“estar no mundo e não ser do mundo” tarefa difícil essa, porém Deus capacita
àqueles que Ele chama como ressalta a Sagrada Escritura. Portanto, busquemos
incansavelmente descobrir qual vocação o Senhor nos chama a viver para
respondermos no dia-a-dia, com grande alegria esse chamado.
Jéssica Amorim,
é universitária e está cursando Serviço Social.
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