sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Uma santidade que contagia: Guido e a JMJ

          Há poucos dias a cidade do Rio de Janeiro viveu uma experiência muito forte do amor de Deus – a JMJ 2013.
        Para nós da Associação Cultural Católica Guido Schäffer foi uma grande alegria participarmos da Jornada na cidade onde ele viveu toda sua vida.
         O Guido cresceu em Copacabana e aprendeu a pegar onda na mesma praia, onde celebramos com o Papa Francisco os principais atos da JMJ. Neste bairro ele frequentou o colégio (Sagrado Coração de Maria), fez sua primeira eucaristia e conheceu a RCC (Grupo Bom Pastor - Paróquia Nossa Senhora de Copacabana). Na mesma paróquia assistimos ao seu envio para o seminário e à sua missa de corpo presente.
        Os jovens que vieram para a JMJ não perderam sua alegria, mesmo diante dos diversos contratempos – chuva, frio, filas, demora nos transportes.  
            Para o Guido também não tinha chuva, frio ou mau tempo que o impedisse de ir a uma Santa Missa. Fazia isso todos os dias. Ele dizia que a Eucaristia e a Palavra são os alimentos da alma. Se todos os dias alimentamos o nosso corpo, é preciso fazer o mesmo com nossa alma. Caso contrário, ela enfraquece. Sua forma de orar era muito simples: pedia a ajuda do Espírito Santo, lia a bíblia e procurava contemplar as leituras, como se estivesse presente ao lado de Jesus no Evangelho. Dialogava com Deus -  falava, silenciava, ouvia...
Depois, colocava em prática o que havia meditado. Foi assim, que estando um dia num retiro na Canção Nova, ele ouviu na pregação a citação de Tobias 4, 7: “Não te desvies de nenhum pobre e Deus tampouco se desviará de ti.” Neste momento, pediu perdão a Deus pelas vezes que havia passado indiferente pelos pobres e pediu também que Deus lhe desse a oportunidade de ajudar aos pobres.
         Na semana seguinte, se internou na enfermaria onde fazia residência médica (Santa Casa da Misericórdia) uma Missionária da Caridade e conversando com ela percebeu que Deus respondia à sua oração. Ofereceu sua medicina aos pobres assistidos pelas M.C. na Lapa. Convidou outros amigos a ajudarem também. Guido não se importava apenas em dar aos pobres algum alívio físico, mas também os escutava e não raro rezava por eles. Muitos o conheciam pelo nome.
       Ele sempre dizia: “Deus tem pressa!” Por isso, ele tinha pressa também de levar o Evangelho a todos que encontrasse em seu caminho. Por isso, ele não dizia não aos chamados para evangelizar em diversos grupos de oração. Formou os Grupos Fogo do Espírito Santo, na Paróquia Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, e São Rafael, na Santa Casa da Misericórdia, ao qual convidava os doentes. Formou também terços em casas de família. Pregou em diversos grupos na cidade do Rio e em outras cidades.
Lendo o livro O Irmão de Assis, escrito por Inácio Larañaga, ele se comoveu com a história de São Francisco. O que mais o impressionou foi a liberdade que Francisco tinha de pregar o Evangelho de Deus. Sentiu-se chamado ao sacerdócio.
        Iniciou os estudos preparatórios em 2002 e já os estava concluindo, quando em 1º de maio de 2009 partiu para a vida eterna.
       Parece que antes mesmo que a JMJ passasse por aqui o Guido já havia ouvido o chamado: “Ide ao mundo inteiro e façais discípulos.”
          Por: Angela, irmã do Guido.
Conheça mais em: www.guidoschaffer.com.br
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1 comentários:

  1. Quanto mais eu leio sobre Guido, mais tenho esperança na juventude...

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