Theotókos: Mãe de Deus

A Igreja Católica de todo o mundo se reúne hoje para celebrar a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus!

É importante ressaltar que isto é um dogma, ou seja, uma verdade inquestionável da qual não se pode duvidar.  De uma maneira bem simples podemos dizer que a Virgem Maria é a mãe de Jesus que é Homem e Deus, sendo assim ela é Mãe de Deus!

Mas isso foi motivo de muita discussão na História da Igreja, muitos hereges se levantaram questionando essa verdade. Entre eles Nestório, que no ano de 431, fez duras críticas, dizendo que Maria não era mãe de Deus, pois Deus não podia ter uma mãe. Para declarar firmemente a sua posição sobre o assunto a Igreja convocou um grande Concílio, uma grande reunião com a participação de 200 bispos de todo o mundo. O concílio aconteceu em Éfeso, cidade em que a Santíssima Virgem passou os seus últimos anos. Sob a inspiração do Espírito Santo eles definiram perpetuamente: “A Virgem Maria sim é Mãe de Deus porque seu Filho, Cristo, é Deus. (...) Se alguém não confessar que o Emanuel (Cristo) é verdadeiramente Deus, e que portanto, a Santíssima Virgem é Mãe de Deus, porque pariu segundo a carne ao Verbo de Deus feito carne, seja anátema(excomungado).”

Na segunda parte da oração da Ave Maria nós invocamos: “...Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém!” Esse trecho foi cantado pelas ruas da cidade de Éfeso após proclamação do dogma e se perpetuou pelos séculos se estendendo até nós!

São Cirilo da Alexandria ressaltou: “Será dito: a Virgem é mãe da divindade? A isso respondemos: o Verbo vivente, subsistente, foi engendrado pela mesma substância de Deus Pai, existe desde toda a eternidade... Mas no tempo ele se fez carne, por isso se pode dizer que nasceu de mulher”.

Ou seja, Deus sempre existiu, porém quando Maria disse sim e o Verbo se encarnou, ele se tornou filho de Maria.

Outras vezes se invocou esta Maternidade Divina, como nos Concílios de Calcedônia, de Constantinopla, e mais recentemente no Concílio Vaticano II:

“Desde os tempos mais remotos, a Bem-Aventurada Virgem é honrada com o título de Mãe de Deus, a cujo amparo os fiéis acodem com suas súplicas em todos os seus perigos e necessidades”. (Constituição Dogmática Lumen Gentium, 66).

Sendo assim, clamemos sempre a intercessão da Mãe de Deus para que ela nos ajude a lutar pela Santidade, pois nossa meta é o Céu!

Lembre-se dessa frase: “Peça à Mãe que O Filho atende!”

Tamu junto!!!

@Hugo_Luis.