Há muito tempo os romanos utilizavam-se de
vários instrumentos de tortura que, além de infligirem dores horrendas ainda
humilhavam os não cumpridores da lei dos Césares.
Algo
também bastante comum era a união entre o poder estatal
e as hierarquias religiosas, um atendia ao interesse do outro de tal sorte que
ambos sentiam-se satisfeitos em suas vontades.
Cristo
hauriu para si o ódio tanto da instancia governamental como dos superiores
judaicos. Desta forma seria conveniente para ambos que o Galileu "filho" de José morresse condenado não porque se achou dolo em seu proceder, antes porque
se tornara um obstáculo na realização de ambiciosos projetos. Enodada fortemente
pelo judaísmo clássico, a sociedade de Jerusalém
não suportaria um "blasfemador" que ousou desmerecer a Lei sagrada dada
por nossos pais. E se criou a figura do traidor da sã doutrina patriarcal: Jesus, o nazareno.

Um olhar
mais atencioso nos fará perceber que a cruz vertical-horizontal é uma ligação,
primeiro com Deus que habita as alturas e vem até nós e, depois com os outros para se formar a comunhão perfeita entre o
transcendente e o imanente.
Impelidos
pela força da salvação manifesta na cruz, nós por longos anos temos carregado
esse símbolo aonde vamos, seja no peito ou nos altares, a luz ofuscante da
ressurreição brilha nos olhos do mundo e anima a tantos a viverem segundo o
Evangelho ainda que isso custe à
própria vida (cf. Lc 17,33).
A
juventude católica tem a oportunidade de encantada pela beleza da cruz,
peregrinar o mundo com o Papa. E manifestar quão bonito é crer na salvação de si e dos
outros. Tais coisas se viram em Buenos Aires, em Santigo de Compostela, Paris, Colónia... E agora é vez de nossas terras
brasileiras contemplarem o amor revigorante da juventude.
Especialmente
neste mês de novembro nós mineiros nos rejubilamos, pois tanto a cruz da JMJ e
o ícone de Nossa Senhora nos visitam. A Arquidiocese de Montes Claros
alegremente recebeu os símbolos enviados da Arquidiocese de Diamantina. O número de jovens paroquianos; de membros de
comunidades de vida e aliança; de religiosos; de seminaristas; de clérigos e
todo o povo de Deus que compõe a nossa Norte-mineira Arquidiocese,
impressionava. Desde a carreata para recebermos os símbolos até a conclusão na
Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição Aparecida e São José, a emoção por Ser tão Igreja
tomou a todos que viveram esse inesquecível momento de fé.
A certeza
de que os projetos juvenis renovam e revigoram a Igreja de Cristo, nos cumula
de esperança, pois, como dizia o Beato João Paulo II: “... um mundo
melhor está numa juventude sadia, com valores, responsável e, acima de tudo, voltada para Deus e para o próximo”. E como
acreditamos que esse mundo novo se constrói hoje, lutemos para que mais e mais
pessoas possam usufruir o mais belo Amor, o do doce Jesus que se despendeu na
cruz por amor, no amor e com amor.
Até 2013
no Rio de Janeiro para botarmos fé nas terras cariocas.
Com a Graça
infinita de Deus, o amor do Cristo e comunhão do Divino Espírito. Abraço
Fraternal.
Seminarista Eduardo Henrique, OPraem.
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