Estávamos caminhando pelo centro da cidade para levar a Cruz da JMJ até a Matriz. Acompanhava tudo, estava entre o ícone de Nossa Senhora e ela (a cruz). Muitos os rodeavam e queriam tocar, beijar, carregar... E eu, em todo aquele percurso ainda não tinha tido a oportunidade de carregar a cruz. Estava esperando o momento exato - se eu achasse uma brechinha ali... - Foi quando surgiu a oportunidade, e meu instinto não foi outro: pulei para carregar a cruz! Era muito emocionante! Estava me sentindo o cara ali...
Dois metros depois, comecei a sentir seu peso, e mesmo com toda aquela gente carregando, estava pesado, pois muitos a queriam tocar mas ao invés, se escoravam e deixavam o peso para os outros.
Aquela cruz já era muito pesada para um raquítico como eu, mas disse ao Senhor e a mim: Irei carrega-la até chegar a Matriz! Meus braços doíam, mas eu tinha que cumprir aquela promessa. E me vi de repente, como alguns tantos, escorando no madeiro. Rapidamente mudei minha intenção e voltei a carregá-la, ao chegar, me gritaram: "Vá para a porta da Igreja!" e entendi que já não mais precisava carregar a cruz. Pois deveria ir ao encontro da Mãe que me aguardava dentro da corte divina...
Assim é meu presente: de cruz. Assim será meu futuro (se for fiel), a glória!
Por: @LipehLeal
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