segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Martin Freeman, de "O Hobbit": "Sou uma das poucas pessoas que conheço que crê em Deus".

Sua aparência, sua estatura, sua voz, caracterizam muitos dos papéis que interpretou. Martin Freeman faz da vida cotidiana uma arte, e a melhor prova desta habilidade é o papel de Bilbo Bolseiro, o famoso “Hobbit” protagonista da história de J. R. R. Tolkien, dirigido por Peter Jackson que chegou às telas do mundo todo na última sexta-feira.
        Freeman nasceu em 1971, em Aldershot, Hampshire, e é o caçula de uma família de cinco irmãos. Quando ele tinha apenas dez anos seu pai, um oficial da marinha morreu de um ataque cardíaco. E antes disso seus pais já haviam se divorciado.
               
Foi criado por sua mãe, Filomena, como católico. Quando criança estudou na escola Cardeal Newman e mais tarde foi aluno dos padres salesianos: “Minha primeira pedra de toque moral foi Jesus”, reconhece Freeman. “E embora a relação com minha fé nunca tenha sido fácil – não sou o que se chama ‘um católico praticante’ – sou uma das poucas pessoas que conheço que crê em Deus”, disse. “O filme ‘Jesus de Nazaré’, de Zeffirelli, com o ator Robert Powell no papel de Jesus, foi a primeira encenação de Jesus que eu vi. Eu tinha cinco anos e lembro que pensei: ‘é incrível, brilhante’. Aquele filme fazia com que eu ficasse absolutamente admirado.”.
               
Desde muito jovem, a atuação tem sido sua escapatória. Quando no Natal de 2009 estreou a comédia Nativity!, afirmava: “A ideia de que o mais humilde será exaltado é, sem dúvida, uma grande ideia, por isso talvez se diz que a vida de Jesus é a maior história já contada. É uma história com um começo realmente lindo. Quando vemos um filme sempre nos colocamos do lado do mais indefeso. Pois bem, quem é Jesus se não o mais indefeso? Seja crente ou não, sua história é a melhor lição sobre como se tem que ver o mundo, e é muito difícil aplica-la no dia a dia, ser cristão é realmente difícil.” , garante.
                “Para mim a religião só é válida na medida em que beneficia os demais, como por exemplo, a ideia da redenção, na qual é possível mudar e mudar as coisas ao nosso redor”, reconhece. E a ideia da redenção, o professor Tolkien sabia desenvolver mais do que ninguém na história de “O Senhor dos Anéis” e de seu antecessor “O Hobbit”. Talvez não a maior já contada, mas uma das maiores.
Tradução: @Larissaaub

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